Quem sou eu, mesmo?!
Uma vez, o matemático
W. e sua família se mudaram. A mulher de W. escreveu num papel o endereço da
casa nova e o entregou a W. , que se irritou:
- Eu não me
esqueceria duma coisa dessas !
Mesmo assim, ele
colocou o papel no bolso da camisa, e foi para a universidade. A certa altura,
enquanto conversava com os colegas, teve uma idéia, precisou de um pedaço de
papel, puxou o papel do bolso da camisa e tomou notas no verso. Logo depois,
passou as equações a limpo na lousa de sua sala, amassou o papel numa bolinha e
a jogou no lixo com movimentos de jogador de basquete.
Naquela mesma noite,
quando saiu da universidade, lembrou-se de algo a respeito duma casa nova, mas
não conseguiu achar nenhum pedaço de papel com instruções ou um endereço. Sem
alternativa, foi para a casa velha; quando se aproximava, viu uma menina
sentada na guia da rua bem na frente da casa.
- Boa noite,
menininha, tudo bem? Você conhece o senhor W? Sabe onde a família dele mora?
A menina respondeu:
- Não se preocupe,
papá. A mamãe me mandou aqui para te buscar.
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