terça-feira, 25 de junho de 2013
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Artigo da revista Presença Pedagógica
O jogo e a construção do conhecimento
Por meio de jogos, particularmente os jogos de regras, o professor pode criar situações-problema que desencadeiam a atividade espontânea do aluno, com base na qual as suas estruturas mentais se desenvolvem, à medida que constatam erros ou lacunas nos procedimentos adotados por ele e pelos demais jogadores. Isso favorece a tomada de consciência, necessária para a construção de novas estratégias. Assim, seu pensamento é desafiado, desencadeando a construção do conhecimento. Isso, sem mencionar as habilidades relacionais e de ordem psicomotora exigidas nas brincadeiras – em algumas delas mais do que em outras-, mobilizando todo o ser do jogador.
De toda forma, na aula com jogos cabe ao professor a tarefa de zelar pela brincadeira, impedindo que se transforme em jogo didatizado e, assim, se extinga sua dimensão lúdica. Se todo jogo é, em amplo sentido, educativo, é preciso acrescentar que, quando submetido rigidamente aos propósitos do ensino, ainda que enfeitado e bem intencionado,arrisca-se a tornar-se apenas um jogo didatizado, podendo, no limite, deixar de ser jogo.
Por isso é relevante distinguir com nitidez o papel do professor em relação aos jogos: suas atitudes perante o jogo são fundamentais para que uma aula seja lúdica.Sem ser intrusivo, tampouco omisso, o professor que zela pela brincadeira na aula lúdica realiza uma intervenção aberta, baseada na provocação e no desafio. Também sem corrigir ou determinar as ações dos alunos, ele as problematiza, apoiando-os em sua realização (FORTUNA, 2012).
Muito frequentemente, a melhor contribuição do professor para a promoção da aprendizagem dos alunos é afastar-se – não muito, mas o suficiente para os alunos possam movimentar-se com maior espontaneidade e independencia. Essa atitude, porém, não pode confundir-se com abandono – por sinal, muito freqüente nas práticas pedagógicas nas quais as brincadeiras se faz presente. O professor, sem saber o que fazer diante do seu aluno que brinca, prefere afastar-se completamente, acreditando, assim, preservar a genuinidade da brincadeira e, ao mesmo tempo, dar serventia ao seu próprio tempo, sentido como ocioso e relacionado ao brincar.
Seja como for, assim como a oferta de um objeto tido como brinquedo ou uma atividade concebida como lúdica pode desencadear a brincadeira, pode também provocar a aprendizagem.Mas esta é apenas uma possibilidade. Em suma, como tenho declarado repetidamente, no ensino, jogar é uma aposta.
Bibliografia
FORTUNA, Tânia Ramos. Por uma pedagogia do brincar. Presença Pedagógica. Belo Horizonte, V.19, n.109, p.34-35, jan./fev. 2013
sábado, 22 de junho de 2013
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Humor
Quem sou eu, mesmo?!
Uma vez, o matemático
W. e sua família se mudaram. A mulher de W. escreveu num papel o endereço da
casa nova e o entregou a W. , que se irritou:
- Eu não me
esqueceria duma coisa dessas !
Mesmo assim, ele
colocou o papel no bolso da camisa, e foi para a universidade. A certa altura,
enquanto conversava com os colegas, teve uma idéia, precisou de um pedaço de
papel, puxou o papel do bolso da camisa e tomou notas no verso. Logo depois,
passou as equações a limpo na lousa de sua sala, amassou o papel numa bolinha e
a jogou no lixo com movimentos de jogador de basquete.
Naquela mesma noite,
quando saiu da universidade, lembrou-se de algo a respeito duma casa nova, mas
não conseguiu achar nenhum pedaço de papel com instruções ou um endereço. Sem
alternativa, foi para a casa velha; quando se aproximava, viu uma menina
sentada na guia da rua bem na frente da casa.
- Boa noite,
menininha, tudo bem? Você conhece o senhor W? Sabe onde a família dele mora?
A menina respondeu:
- Não se preocupe,
papá. A mamãe me mandou aqui para te buscar.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
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